domingo, 8 de agosto de 2010


Escrito nas estrelas. Essa é a novela que está dando o que falar. Os brasileiros e brasileiras que gostam de acompanhar uma novela, sabe do que eu estou falando. A novela funciona como um escape à nossa mente dos problemas e conflitos que enfrentamos no dia a dia, mas e quando esta novela trabalha com temas polêmicos e que te deixam intrigado? O que fazer??
Bom, aí ou você desiste de assistir a novela e a julga como inapropriada, ou você religiosamente a assiste. Escrita por Elizabeth Jhin e direção de Rogério Gomes, Escrito nas Estrelas divulga de forma ismplificada alguns temas espíritas que estão a nossa volta, mas não conseguimos admitir. Vida após a morte, esquecimento do passado, parentescos, espíritos protetores, obstáculos à reprodução, e inúmeros temas que não percebemos.

Eu vou cometer a loucura de tentar explicar, de forma simplificada, o principal tema que ronda a novela, a vida após a morte. Segundo, O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, assim que Daniel ( Jayme Matarazzo) sofreu o acidente, sua alma voltou a ser espírito e retornou ao Mundo dos Espíritos (que na verdade não fica nem no céu, nem debaixo da terra, por favor. O Mundo dos Espíritos é um plano ao mesmo nível do nosso, porém possui uma vibração diferente, isso explica porque algumas pessoas tem a sensibilidade de percebe-lo e outras não).

Porque que a governanta e a Madame Gilda e a governanta Antônia conseguem perceber Daniel?A alma após a morte conserva sua individualidade, guardando a aparência de sua última encarnação ou da forma que será mais fácil seu reconhecimento por pessoas sensitivas. Sua individualidade torna-se evidente ao provar sua identidade por indicações incontestáveis, particularidades individuais referentes à sua vida terrena.

Dessa forma, "A vida do Espírito é que é eterna; a do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna a vida eterna."

"Digna-te, ó meu Deus, de acolher, benévolo, a prece que te dirijo pelo Espírito (colocar o nome em comentários). Faze-lhe entrever as claridades divinas e torna-lhe fácil o caminho da felicidade eterna. Permite que os bons Espíritos lhe levem as minhas palavras e o meu pensamento.
Tu, que tão caro me eras neste mundo, escuta a minha voz, que te chama para te oferecer novo penhor da minha afeição. Permitiu Deus que te libertasses antes de mim e eu disso me não poderia queixar sem egoísmo, porquanto fora querer-te sujeito ainda às penas e sofrimentos da vida. Espero, pois, resignado, o momento de nos reunirmos de novo no mundo mais venturoso no qual me precedeste.
Sei que é apenas temporária a nossa separação e que, por mais longa que me possa parecer, a sua duração nada é em face da ditosa eternidade que Deus promete aos seus escolhidos. Que a sua bondade me preserve de fazer o que quer que retarde esse desejado instante e me poupe assim à dor de te não encontrar, ao sair do meu cativeiro terreno.
Oh! Quão doce e consoladora é a certeza de que não há entre nós mais do que um véu material que te oculta às minhas vistas; de que podes estar aqui, ao meu lado, a me ver e ouvir como outrora, senão ainda melhor do que outrora; de que não me esqueces, do mesmo modo que eu te não esqueço; de que os nossos pensamentos se confundem incessantemente e que o teu sempre me acompanha e ampara. Que a paz do Senhor seja contigo."


Que assim seja!
:D

Até breve.
Beijos.

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